sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Canto da Vida



Tempos dos tempos...
A espreita do vento de mudar a forma.
Constância no deixar de ser...
Novos conteúdos em formas permeáveis
Olho o tempo em que vivo,
o espaço encarnado.
Até aqui, durou pouco a bastante vida
E continuo cambiante, a esperar o tempo de virar semente
Sem ansiedade
Continuar não depende da escolha.
Sou parte do Todo que comanda o vir a ser.
Todo o tempo fui constante, apenas, no seguir adiante
Sou eterno, eu não sou eu...
Sempre em novo despertar
Quero cambiar a própria consciência
para experimentar o saber pensado com as impressões do grande cofre vivenciado
E caminhar sereno para o grande momento de despertar...
03/8/09

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