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Tudo parou.
Silêncio!...
Os pássaros calaram.
Ouço a voz do silêncio...
Percebo o lento encanto do Eterno...
Ele está aqui! Veio abençoar a criação...
Sinto o meu silêncio, o nada,
estado de ser da criação, sob os olhos do criador...
Já não sou eu,
Sou a montanha quieta, o sem-vento...
O tombar reverente...
Atitude de espera, num recolhimento unificado.
Instantes de hora marcada para firmar o universo...
Amanhã, não posso adivinhar,
Depende do espetáculo cósmico...
Impermanência!
Não posso viver hoje, o amanhã,
Cada dia com o seu agora...
Tudo parou.
Silêncio!...
Os pássaros calaram.
Ouço a voz do silêncio...
Percebo o lento encanto do Eterno...
Ele está aqui! Veio abençoar a criação...
Sinto o meu silêncio, o nada,
estado de ser da criação, sob os olhos do criador...
Já não sou eu,
Sou a montanha quieta, o sem-vento...
O tombar reverente...
Atitude de espera, num recolhimento unificado.
Instantes de hora marcada para firmar o universo...
Amanhã, não posso adivinhar,
Depende do espetáculo cósmico...
Impermanência!
Não posso viver hoje, o amanhã,
Cada dia com o seu agora...
Acalmo meu coração, para viver no movimento dos compassos, na sincronicidade do sem-tempo...
Quero ouvir os pássaros quando não se calarem.
Tocar a flauta encantada de Krishna.
Rolar na corredeira do rio em minhas veias e artérias.
Abraçar a onda do mar ao se arremessar sobre as rochas.
Curvar-me diante do trovão, do verbo,
OM
24052008
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