quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Interface
Tudo parou...
Silêncio, o único.
Também os pássaros calaram.
Ouço a voz do silêncio...
Percebo o lento encanto do Eterno...
Ele está aqui!
Veio abençoar a criação...
Sinto o meu silêncio, o nada.
Um estado de ser da criação, sob os olhos do criador...
Já não sou eu...
Sou a montanha quieta, o sem-vento...
A árvore ao tombar, reverente a tempestade.
A atitude de espera, num recolhimento unificado.
Instantes de hora marcada para firmar o universo...
Amanhã, não posso adivinhar.
Depende do espetáculo cósmico...
Impermanência!
Não posso viver hoje, o amanhã...
Cada dia com o seu agora...
Quero serenar e viver o movimento dos compassos,
na sincronicidade do sem-tempo...
Quero ouvir os pássaros também ao não se calarem.
Tocar a flauta encantada de Krishna para encantar os corações...
Rolar na corredeira do rio em minhas veias e artérias, como numa brincadeira...
Abraçar a onda do mar ao se arremessar sobre as rochas.
Curvar-me diante do trovão, do verbo,
OM
24042008
Vida Cigana
Mudo o destino.
Mudança de itinerário em estágio temporário
Vou, destinatário e remetente de mim mesmo
Observo o endereço, vivo a possibilidade
Estou onde estou, simplesmente.
Um novo caminhar num solo já pisado, apenas referência, nada parecido
Intimamente só!
Sem razões preditas, espero o momento presente
Vou gerenciando novo conteúdo!
E me levo leve, vaso vazio...
Transmuto e reciclo as crias do destino...
07062008 - 6
Caleidoscópio
Suspendo o sono da vigília...
Olho e vejo.
Ouço e escuto.
Atendo.
A vida floresce à minha entrega.
Piso devagar com olhar abrangente.
Sigo sempre, abençôo o que foi.
O agora se esvai sem frações de segundo.
Caminho guiado pelos sinais...
Escolho cada passo.
Aceito o resultado...
Agradeço!
Nada me pertence.
Estou onde devo.
Conheço os caminhos do destino.
Lanço meu olhar ao céu em mim mesmo e sigo meu norte.
Que sou senão uma parte?
Reconheço em mim a dor de muitos...
Olho-a de perto, sereno
Os véus se afastam.
A cegueira passa.
Vejo sem tempo de espera...
Vivo eternos vôos!
Mergulho em mim
E compreendo o meu Ser ali sereno,
a soprar, fiel, des-ilusão...
Enquanto flutuava pelas vias, inocente
não podia ver a semente!...
08.11.07/02.07.09
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Inteligência Espiritual
2. São levadas por valores. São idealistas;
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade;
4. São holísticas;
5. Celebram a diversidade;
6. Têm independência;
7. Perguntam sempre "por quê?"
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo;
9. Têm espontaneidade;
10.Têm compaixão.
"A mais importante busca humana é esforçar-se pela moralidade em nossa ação. Nosso equilíbrio interno, inclusive da existência, depende disso. Somente a moralidade em nossas ações pode dar beleza e dignidade à vida. Fazer disso uma força viva e trazê-la para a consciência é talvez a tarefa principal da educação”. (Albert Einstein)
SAI BABA
“Bondade, compaixão, tolerância: através dessas virtudes, a pessoa pode perceber a Divindade nela e nos outros. A suavidade do coração é condenada freqüentemente como sendo uma fraqueza, uma covardia e uma falta de inteligência. Dizem que o coração precisa ser endurecido contra a piedade e a caridade, mas esse caminho leva à guerra, à destruição e à ruína. Somente o amor concede felicidade e paz duradouras. Somente partilhando pode-se reduzir a dor e multiplicar a alegria. As pessoas nascem para compartilhar, servir e dar, e não para se apoderar.”
Sathya Sai Baba
DEFICIÊNCIAS
MÁRIO QUINTANA
Deficiente é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.Louco é quem não procura ser feliz com o que possuiCego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quere garantir seus tostões no fim do mês.Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisiaParalitico é quem não consegue andar na direção daquelas que precisam de sua ajuda.Diabético é quem não consegue ser doceAnão é que não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus
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domingo, 27 de setembro de 2009
Forjando a Armadura
Nego-me a submeter ao medo
Que me tira a alegria de minha liberdade,
Que não me deixa arriscar nada
Que me torna pequeno e mesquinho
Que me amarra.
Que não me deixa ser direto e franco
Que me persegue,
que ocupa negativamente minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo
Eu quero viver, e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero
Quero pisar firme porque estou seguro e não para encobrir o meu medo...,
E quando me calo quero fazê-lo por amor
E não por temer as consequencias de minhas palavras
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim,
Por medo de errar, não quero tornar-me inativo
Não quero fugir de volta ao velho, o inaceitável
Por medo de não me sentir seguro de novo
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de que, senão, poderia ser ignorado
Por convicção e amor
Quero fazer o que faço
E deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor
E quero crer no reino que existe em mim.
Rudolf Steiner
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Dicas de beleza de Audrey Hepburn

O texto a seguir foi escrito por ela, quando pediram que revelasse seus segredos de beleza: